04/12/2018

Após empresa do transporte coletivo anunciar que não vai participar de licitação, prefeito de Londrina diz que postos de trabalho estão garantidos

Marcelo Belinati (PP) disse que empresas vencedoras da licitação do transporte coletivo vão absorver os 1.660 postos de trabalho. Contrato atual vence em 19 de janeiro de 2019

Após empresa do transporte coletivo anunciar que não vai participar de licitação, prefeito de Londrina diz que postos de trabalho estão garantidos

O prefeito de Londrina, no norte do Paraná, Marcelo Belinati (PP) disse que os postos de trabalho dos 1.660 funcionários da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), que anunciou que não vai participar da licitação do transporte coletivo, estão garantidos.

“As empresas que assumirem o serviço a partir de 2019 vão precisar de motoristas, cobradores e demais trabalhadores com experiência. A população precisa entender que os postos de trabalho estão garantidos”, disse.

A TCGL atua no transporte coletivo de Londrina há 60 anos. Na sexta-feira (30), informou que não vai participar da nova licitação para a concessão do serviço e que já avisou os funcionários sobre o fim das atividades.

A licitação foi aberta no dia 26 de novembro e os envelopes serão abertos no dia 26 de dezembro. A prestação do serviço tem validade de 15 anos. O contrato atual termina em 19 de janeiro de 2019.

A TCGL alega que o retorno financeiro não será compatível com as obrigações de investimentos previstas no edital, considerando, inclusive, as tarifas estabelecidas, que foram de R$ 3,9957, para a área 1, e R$ 4,0889, para a área 2.

No entanto, a TCGL afirmou que não descarta a possibilidade de repensar a decisão caso não apareçam interessados no contrato e sejam feitas mudanças no edital.

Belinati defendeu o edital nesta segunda-feira (3) e afirmou que a licitação deve melhorar a qualidade do serviço e corrigir erros do contrato vigente.

“Alguns critérios levavam a distorções e aumento de custo. As empresas serão remuneradas conforme a qualidade e eficiência do serviço, tempo de viagem e quantidade de usuários. As empresas querem tarifa de R$ 4,60, mas entendemos que não precisa de uma passagem nesse valor. Mais caro o custo do sistema, maior o lucro das empresas. Vamos mudar isso”, declarou o prefeito.

Belinati esclareceu que o edital foi elaborado pelos técnicos da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e inclui tópicos para melhorar o sistema.

Fonte: Globo.com